MULHER DESTAQUE 2011.

O grupo Bembé do Mercado nas redes sociais tem a honra de apresentar ''MULHER DESTAQUE 2011.Personalidades femininas que revelaram a força e o poder da mulher em suas ações nos vários segmentos sociais.A proposta aqui é o reconhecimento das ações de mulheres que protagonizaram o poder transformador na construção de uma sociedade mais justa, por suas ações e atitudes lineares.
E assim quebrar paradigmas na história que conhecemos,que negou e ainda negam o protagonismo de homens e mulheres negras. Buscando resgatar o que foi ocultado.Queremos assim valorizar a nossa historia e o nosso legado do nosso povo brasileiro, através de uma memoria coletiva, que revele a grandeza individual de pessoas importantes de ontem e da gradeza dos que atuam hoje.Ossoronga yamis mojubá eym


A Noite Não Adormece Nos Olhos Das Mulheres

"A noite não adormece
Nos olhos das mulheres,
A lua fêmea, semelhante nossa,
Em vigília atenta vigia
A nossa memória.
A noite não adormece
Nos olhos das mulheres,
Há mais olhos que sono
Onde lágrimas suspensas
Virgulam o lapso
De nossas molhadas lembranças.
A noite não adormece
Nos olhos das mulheres,
Vaginas abertas
Retêm e expulsam a vida
Donde Ainás, Nzingas, Ngambeles
E outras meninas luas
Afastam delas e de nós
Os nossos cálices de lágrimas.
A noite não adormecerá
Jamais nos olhos das fêmeas,
pois do nosso líquido lembradiço
em cada gota que jorra
um fio invisível e tônico
pacientemente cose a rede
de nossa milenar resistência."
(Conceição Evaristo)

Mulheres de personalidade forte, competentes e comprometidas.

Categoria ''AS GUARDIÃNS DA FÉ'' O Bembé do mercado homenajeia 3 mulheres que representam a luta da manutençao da religiosidade da Matriz africana no Brasil.GUARDIÃS da religiosidade e sua ancestralidade, que são bem defendidas no campo religioso e social, pelas Sacerdotisas do Candomblé, grandes mulheres.
As Yabás!!!
AS TRÊS NAÇÕES E SUAS IALORIXÁS,QUE DEDICARAM E DEDICAM EM SUA ANCESTRALIDADE A FORÇA E A LUTA DA MULHER E O PODER TRANSFORMADOR NO CANDOMBLÉ.OLORUM MODUPÉ,ZAMBY NA QUATENÇALA,ASÉ O ORUNMILÁ GBE WA Ô SALVAMOS TAMBÉM HA MUITAS OUTRAS IALORIXÁS ANONIMAS,MAS SINGULARES EM SEUS PLURAIS, QUE CARREGAM A NOSSA RAIZ A LUTA E A NOSSA FÉ!! 


DAS 3 MULHERES QUE DESTACAREMOS NA CATEGORIA 
''GUARDIÃS DA FÉ'' E SUAS NAÇÕES...

Mãe Stella de Oxóssi Nação Alaketu.

Maria Stella de Azevedo Santos - Iya Odé Kayode - nasceu no dia 2 de maio de 1925, na Ladeira do Ferrão, no Pelourinho, na cidade de Salvador. Seus pais se chamavam Thomazia de Azevedo e Esmeraldino Antigno dos Santos. Como ficou órfã bem cedo, ela foi adotada por uma irmã de sua mãe (Archanjá de Azevedo), que era casada com José Carlos Fernandes, um abastado tabelião, proprietário de um cartório na Bahia. Formada em enfermagem, pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia, com especialização em Saúde Pública, Stella exerceu a profissão durante trinta anos.

Ela foi iniciada no candomblé por Mãe Senhora, em setembro de 1939, quando tinha apenas catorze anos. Mãe Senhora foi a mãe religiosa de Mãe Stella e esta lhe acompanhou durante décadas, na casa-de-santo Ilê Axé Opô Afonjá, até 1967, ano em que a ialorixá faleceu. Ondina Valéria Pimentel (Mãezinha) assumiu, então, o Opô Afonjá e, um ano após sua morte (em 1976), Stella foi escolhida por Xangô e pelos búzios para ser a ialorixá do terreiro de São Gonçalo do Retiro. Nessa época, ela tinha quarenta e nove anos e havia se aposentado como enfermeira.

O terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, por sua vez, teve seu início com Mãe Aninha, que instaurou no Brasil a tradição dos doze Ministros de Xangô, osobás, seis à mão direita e seis à mão esquerda; cada obá com dois substitutos, o otum e o ossi. Após a morte de Mãe Aninha, Mãe Senhora (Dona Maria Bibiana do Espírito Santo) assumiu a direção do Axé, dando-lhe muito prestígio.

DAS 3 MULHERES QUE DESTACAREMOS NA CATEGORIA 

''GUARDIÃS DA FÉ'' E SUAS NAÇÕES...


Gaiakú Luíza Nação Jeje.

Homenagearemos as Grandes Senhoras do Candomblé, trazemos aqui no perfil do Bembé,como muita honra  respeito a saudosíssima e importante sacerdotisa,(em memorie) Gaiakú Luíza de Oyá, esta grande personalidade do Candomblé Jeje-Mahi no Brasil, e quiçá a maior delas.O Legado de Gaiaku Luiza

Uma das mais importantes sacerdotisas das chamadas religiões de matriz africana do século XX, Gaiaku Luiza de Oyá, faria amanhã, se estivesse viva, 100 anos. O legado desta senhora se fundamenta num saber litúrgico impressionante acerca das várias nações de candomblé, o Angola, o Ketu, o Jeje, e essa variância de complexa tradução, sua marca mais precisa, pode ser verificada na criação de um terreiro inteiramente dedicado ao Jeje-Mahi, nos idos de 1959, na bela e negra cidade de Cachoeira.

D. Luiza de Oyá, mãe de muita inspiração espiritual, faleceu no dia 20 de junho de 2005, em seu templo religioso, o Húnkpámè Ayíonó Huntóloji, casa que ilustra a grandeza desta sacerdotisa tão pouco conhecida dos baianos e brasileiros. Foi-se aos 95 anos de uma vida longeva, lúcida, comunicativa, criadora e sábia. A sabedoria foi a marca principal da Gaiaku que carregava o vodum das tempestades e do silêncio mortuário, rainha do branco na ligação da terra aos céus, morada dos nossos maiorais: Oyá, conhecida também, pelos filhos do Ketu, como Iansã.

Luiza Franquelina da Rocha viveu as delícias e agruras do povo-de-santo cachoeirano, nascendo no seio do candomblé, respirando os ares de uma recente abolição da escravatura, num universo racista que não respeitava as tradições religiosas de origem africana reinventadas no Brasil. Uma mulher nascida em 1909, de beleza e inteligência raras, que percorreu quase todo o século XX salvaguardando a liturgia desta nação ritual tão pouco conhecida de nós todos. Mais que baluarte, ela foi mestra pedagógica do que chamamos, em síntese, de candomblé. Recebia a todos em sua casa, sentada em sua cadeira, hospitaleira e majestosa, para mim, foi a real imperadora desta religião tão rica de significados, porque abrigava como mãe, ensinava como mestra, distraía como amiga, aconselhava em sua sabedoria, enriquecia-nos com palavras e iluminava como sacerdotisa. Que tardes deliciosas ela nos proporcionava com sua memória prodigiosa; quantas histórias e quanta luz de uma intelectualidade construída fora das formas das academias .

DAS 3 MULHERES QUE DESTACAREMOS NA CATEGORIA 
''GUARDIÃS DA FÉ'' E SUAS NAÇÕES...



Nengwa Rya Nkisi, Mãe Xagui,

Carmelita Luciana Pinto (Salvador, 17 de março de 1929) A autentica Mam’etu do candomblé representante da Nação Angola Nengwa Rya Nkisi, Mãe Xagui,
Temos a honra de Homenagear uma importante e autentica representante sacerdotisa do candomblé da nação Angola no Brasil.
Carmelita Luciana Pinto (Salvador, 17 de março de 1929) A autentica Mam’etu do candomblé representante da nação Angola Nengwa Rya Nkisi, Mãe Xagui,Terreiro Tumbanssé ou como também é conhecido Unzo Tumbancé, (não confundir com Terreiro Tumbensi).

Linhagem

A senhora Maria Genoveva do Bonfim, Mam’etu Tuenda dya Nzambi (a gaúcha que se consagrou como “mãe do Angola na Bahia” e fundadora da raiz dos terreiros que carregam o nome Terreiro Tumbensi), apelidada por Maria Neném, era filha de santo do angolano Roberto Barros Reis - Taata Kimbanda Kinunga e também viria a ser a Mam’etu dya Nkisi dos senhores Manoel Rodrigues Nascimento (Kambambi) e Manoel Ciriaco de Jesus (Lundyamungongo), irmãos fundadores, em 1919 – no município de Santo Amaro da Purificação na Bahia do Terreiro Tumba Junsara. O senhor Manoel Ciriaco, Taata Lundyamungongo, foi o Taata kwa Nkisi de Carmelita Luciana Pinto. Esta, por sua vez, nascida 17 de Março de 1929, em Salvador, Bahia, é filha consangüínea dos senhores Apolinário Luciano de Souza e Arcanja das Virgens (filha de santo da Mam’etu Maria Neném).
A senhora Carmelita, Nengwa Xagui, descendente de tal linhagem ancestral, desenha-se numa trajetória marcada por importantes revelações e delineada inteiramente pela presença dos Jinkisi. Numa visita à senhora Maria Neném, a menina Carmelita soube que haveria uma missa designada a São Roque na casa de Manoel Ciriaco e desejou comparecer. Ao chegar, encontrou algumas filhas-de-santo do senhor Ciriaco sentadas no barracão, e também se sentou. Em seguida, ao ver dançar as filhas de santo, a menina espontaneamente repetiu o que via. No dia seguinte foi novamente à casa do senhor Manoel Ciriaco, sua mãe Arcanja não sabia que a filha estava participando da cerimônia e no terceiro dia, ainda hoje afirma: “Não me lembro como passei da casa para o Barracão.
Iniciação 







Categoria ''AS GUARDIÃNS DA FÉ do Largo do Mercado.

Bembé de Santo Amaro.

''AS GUARDIÃS DA FÉ DO LARGO DO MERCADO DE SANTO AMARO''


Iya Lídia

Bembé de Santo Amaro - tem a honra de Homenagear a Iya Lídia, nascida em 31 de julho de 1936, iniciada por Mãe Valeriana Lopes de Nanã. Ao longo dos anos vem lutando com todas suas forças e garra, para manter viva essa religião da qual é adepta.e o legado do Bembé do Mercado,mantenedora da maior manifestação de ciidadania e religiosidasde do negro do Brasil des da sua primeira manifestação em 13 de maio de 1888.



''AS GUARDIÃS DA FÉ DO LARGO DO MERCADO DE SANTO AMARO''


Ya Mãe Belinha de Ogum


 Homenageamos a Ya Mãe Belinha de Ogum,sucessora do Terreiro Viva Deus de Santo Amaro,do Finado Faninho,contribui com o legado do Bembé junto com o Pai Pote que realizou nos ultimos 3 anos o Bembé. para manter viva essa religião da qual é adepta.e o legado do Bembé do Mercado,mantenedora da maior manifestação de ciidadania e religiosidasde do negro do Brasil des da sua primeira manifestação em 13 de maio de 1888




''AS GUARDIÃS DA FÉ DO LARGO DO MERCADO DE SANTO AMARO''

Mae Donalia de Xangô,


Homenageamos a Mae Donalia de Xangô, Sucessora do terreiro do saudoso Finado Tidu, do Terreiro Erumifá, que ha 40 anos bateu Bembé o mantenedor da festa, por sua vez mae Donalia continuou seu legado contribui com o legado do Bembé junto com mantendo viva essa religião da qual é adepta.e o propio legado do Bembé do Mercado,mantenedora da maior manifestação de ciidadania e religiosidasde do negro do Brasil des da sua primeira manifestação em 13 de maio de 1888.



CATEGORIA 
''Mestras dos Saberes e Fazeres da Cultura Negra''





Nicinha do Samba 


Homenageamos a Eunice Maria Luz a simplismente Nicinha do Samba representante do povo e da cultura local, icentivadora direta do Bembé, participa há decadas contribuindo com a continuidade com o legado do Bembé do Mercado,mulher que traz a simplicidade assim como do seu povo, reproduz autenticamente os elementos vivos do Bembé, de forma essencial trazendo o maculêlê,samba de roda,e a fé de um povo marcado mas cheios de axé !!Aos ancestrais do Bembé, e a Olorum, pedimos força,saude e Paz mojuba eym 
a
onan tabalajê ofumim... 



''Mestras dos Saberes e Fazeres da Cultura Negra''




Edith do Prato


Homenageamos com respeito a saudosa Edith Oliveira Nogueira (Santo Amaro da Purificação, 1916 — Salvador, 8 de janeiro de 2009) foi uma percussionista e cantora brasileira. Ficou conhecida como Dona Edith do Prato por se apresentar usando uma faca e um prato como instrumentos[1].
Cantava samba-de-roda na sua cidade natal, em geral interpretando temas de domínio público do recôncavo baiano.



''Mestras dos Saberes e Fazeres da Cultura Negra''




Dona Dalva 



Homenageamos Dona Dalva Damiana de Freitas nasceu no dia 27 de setembro de 1927[1] em Cachoeira-BA é operária charuteira aposentada, compositora, cantora, líder do Grupo de Samba de Roda Suerdieck e integrante da Irmandade da Boa Morte.
Sua mãe era operária da fábrica de charutos Danemman e o pai, sapateiro e guarda em Feira de Santana, porém Dona Dalva foi criada pela avó que era lavadeira. Possui cinco filhos e começou a trabalhar aos 14 anos nas fábricas de charutos da região de Cachoeira. Foi enquanto trabalhava na Fábrica de Charutos Suerdieck[2] que começou a compor e organizar seus primeiros grupos de samba de roda. Fundou em 1961 o Grupo de Samba de Roda Suerdieck 


DAS 3 MULHERES QUE DESTACAREMOS NA CATEGORIA 

'' Ativistas Quilombolas,lideres do Candomblé na teoria e na pratica''


Valdina Pinto de Oliveira,Makota Valdina 

Ativista Quilombola, renomada militante pela preservação do patrimônio cultural afrodescendente no Brasil e makota (auxiliar direta da Mãe de Santo) do terreiro de candomblé Tanuri Junçara,Makota Valdina integrante do Conselho de Cultura do Estado da Bahia.

Valdina Pinto é uma referência para as comunidades negras de Salvador, sendo reconhecida como mestra nos ambientes intelectuais nacionais e internacionais pela articulação entre a prática e a teoria da sabedoria bantu. Fórum Cultural Mundial. No ano de 2005 foi proclamada 
"Mestra de Saberes" pela Prefeitura Municipal de Salvador, além de ter sua vida retratada em um documentário financiado pela Fundação Cultural Palmares / MinC.ALEM DE SER MEMBRA CONSELHEIRA CURADOR DA FUNDAÇAO PALMARES REPRESENTANDO A ENTIDADES SOCIAIS NEGRAS. 


"Makota Valdina é uma mulher muito lúcida, comprometida e que contribui enormemente com o amadurecimento das discussões étnicas e das discussões acerca da construção de uma sociedade digna. Assim, a divulgação da sua vida, das suas práticas e das suas provocações com certeza é uma forte contribuição para a construção de uma sociedade menos individualista e menos perversa"


É conhecedora da Historia do Bembé, e Particípou do Bembé do Mercado em 2009 e 2010.

'' Ativistas Quilombolas,lideres do Candomblé na teoria e na pratica''

Tereza Santos
Homenageamos aqui a Ativista,Tereza Santos é uma mulher negra, nascida no Rio de Janeiro em 7 de julho de 1930, antiga militante do Partido Comunista, teatróloga, atriz, professora, filósofa, carnavalesca e militante pelas causas dos povos africanos da diáspora e do continente e, principalmente, dos afro-brasileiros com autora da peça "E agora falamos nós" em conjunto o sociólogo Eduardo de Oliveira e Oliveira, autoras de diversos artigos sobre cultura e a mulher, Assessora de Cultura Afro-Brasileira da Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo 1986-2002.


 
'' Ativistas Quilombolas,lideres do Candomblé na teoria e na pratica''  

Vilma Reis

Homenageamos a Ativista quilombola, Vilma Reis socióloga , uma das coordenadoras do Ceafro/Ufba e presidente do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra:é pesquisadora associada do projeto Raça e Democracia nas Américas e da Associação Nacional de Cientistas Políticos Negros/as dos EUA, possuindo importantes reflexões sobre racismo institucional. Entre suas várias trincheiras de luta estão o Centro de Estudos Afro-Orientais (Ceafro) e o Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN), que preside.





Mulheres de personalidade forte, competentes e comprometidas.
DAS 3 MULHERES QUE DESTACAREMOS NA CATEGORIA POLITICA 




Cidinha Campos

Homenageamos a Cidinha Campos uma mulher de coragem é um grande expemplo da mulher brasileira as suas palavras já falam tudo,a fala de milhares de brasileiros indignados,por tanta corrupção,queremos ver mulheres fortes negras com atitudes, como a de Cidinha Campos, para defender a nossas lutas muitas vezes silenciadas,que nem precisa de comentários, ela enfrenta na politica o que tem que ser,Cidinha não merece apenas a nossa Homengem do Bembé, mas tambem a nossas vibrações de asé,de Ori!!das Yabas Geledes contra gente que vem se adonando da política.Parabens Cindinha!!Força


Mulheres de personalidade forte, competentes e comprometidas.
DAS 3 MULHERES QUE DESTACAREMOS NA CATEGORIA POLITICA

Lélia Gonzalez.

Nada mais justo que o Bembé do Mercado homenagei nesse espaço na categoria Destaque ''POLITICA'' 2011 e contamos já 17 anos que a guerreira Lélia Gonzalez passou à condição de “ancestral”. A atualidade da luta que travou; sobre a qual refletiu e ensinou nos faz reviver um pouco de sua trajetória. Que seu exemplo seja guia nessa luta que, a cada caminhada, constatamos mais a fazer: a luta contra o racismo.Lélia Gonzalez nasceu “de Almeida”, em Belo Horizonte-MG, em 1º de fevereiro de 1935. Tinha 59 anos quando faleceu, em 10 de julho de 1994, no bairro de Santa Teresa, na cidade do Rio de Janeiro.A preocupação com os excluídos das condições de vida dígna - nos planos social, político, econômico, educacional, habitacional, de trabalho, de lazer - norteou suas campanhas para cargos públicos,tendo como principais referências as liberdades individuais e as transformações sociais. Lélia sempre acreditou na possibilidade de se construir uma sociedade solidária e fraterna e que, para tal, é preciso, além do engajamento na luta política mais ampla, que os grupos não dominantes produzam seu próprio conhecimento. É em razão disso que dedicou-se ao estudo das culturas humanas, especialmente da cultura negra. Graduada em História e em Filosofia, aprofundou estudos nas áreas da Antropologia, da Sociologia, da Literatura, da Psicanálise, da teoria da Estética, da Cultura Brasileira, além de ter-se dedicado profundamente à Ciência, Cultura e História africanas.Lélia Gonzalez é fundadora (juntamente com outras/outros companheiras/os) do Movimento Negro Unificado (MNU); do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras do Rio de Janeiro (IPCN-RJ)); do Nzinga Coletivo de Mulheres Negras; do Olodum (Salvador). Participou da primeira composição do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), de 1985 a 1989.

Pensamento

"Fato da maior importância (comumente “esquecido” pelo próprio Movimento Negro), era justamente o da atuação das mulheres negras que, ao que parece, antes mesmo da existência de organizações do Movimento de Mulheres, reuniam-se para discutir o seu cotidiano marcado, por um lado, pela discriminação racial e, por outro, pelo machismo não só dos homens brancos, mas dos próprios negros.... Nesse sentido, o feminismo negro possui sua diferença específica em face do ocidental: a da solidariedade, fundada numa experiência histórica comum". (1984)




Mulheres de personalidade forte, competentes e comprometidas.
DAS 3 MULHERES QUE DESTACAREMOS NA CATEGORIA POLITICA


Epsy Campbel

 ativista feminista e antiracista e ex-deputada. Economista e uma das fundadoras do Partido Ação Cidadã da Costa Rica.

A ativista se autodefine como uma feminista negra latino-americana. Com formação em Economia, aos 42 anos de idade, preside o Partido Ação Cidadã (PAC), tendo sido eleita, em 2002, a quinta deputada negra da Assembléia Nacional da Costa Rica. Em 2006, ficou a um ponto percentual de se tornar vice-presidenta de seu país e derrotar candidatos tradicionais da direita local. Dirigiu até 2005 o Centro de Mulheres Afro-Costarricenses, organização que ajudou a construir na década de 1980. Em sua atuação internacional de combate ao racismo e ao sexismo, é fundadora do Parlamento egro das Américas e presidiu a Rede de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas.


DAS 3 MULHERES QUE DESTACAREMOS NA CATEGORIA 
''EDUCAÇÃO''
''Mulheres de personalidade forte, competentes e comprometidas''





Sueli Carneiro




HomenageamosSueli Carneiro - Doutora em Filosofia da Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Geledés Instituto da Mulher Negra de São Paulo e Fellow da Ashoka Empreendedores Sociais. Foi Conselheira e Secretária Geral do Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo
 — com Sueli Carneiro.



''EDUCAÇÃO''
''Mulheres de personalidade forte, competentes e comprometidas''




Ivete Sacramento.


Ivete é a primeira mulher negra brasileira a se tornar reitora de uma universidade. Eleita em 1998 para o maior cargo administrativo da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), foi reeleita em 2002, com 75% dos votos, e no final de 2005 fez seu sucessor. 

Mestre em Educação pela Université Du Quebec à Montreal, licenciada em Letras, Professora de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, ganhadora do prêmio de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, responsável pela inserção da Universidade do Estado da Bahia nas comunidade vizinhas dos Multi-Campis, aproximando-se dos Movimentos Sociais Locais, realizando trabalho conjunto com a Sociedade Civil. Criou a Rede Uneb 2000. Possibilitou o funcionamento de curso pré-vestibular para afro-descendentes criado pelo Instituto Cultural Steve Biko.




''EDUCAÇÃO''
''Mulheres de personalidade forte, competentes e comprometidas''



Nilma Lino Gomes

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1988), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (1994), doutorado em Ciências Sociais (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (2002) e pós-doutorado em Sociologia pela Universidade de Coimbra - Portugal (2006). Atualmente é professora adjunta do Departamento de Administração Escolar da Universidade Federal de Minas Gerais, Bolsista de Produtividade/CNPQ e coordenadora-geral do Programa Ações Afirmativas na UFMG. Tem experiência na área de Educação e Antropologia, com ênfase em Antropologia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: organização escolar, formação de professores para a diversidade étnico-racial, movimentos sociais e educação, relações raciais, diversidade cultural e gênero.





DAS 3 MULHERES QUE DESTACAREMOS NA 
CATEGORIA
''Mulheres Incentivadoras e apoiadoras da cultura negra e do 
Largo do Mercado de Stº Amaro''.






CATEGORIA

''Mulheres Incentivadoras e apoiadoras da cultura negra e do 

Largo do Mercado de Stº Amaro''.


Mulheres de personalidade forte, competentes e comprometidas


Aninha Franco

Mulheres de personalidade forte, competentes e comprometidas:
Homenageamos Aninha Franco escritora, colunista, crítica, desaforada, poeta, agente cultural, advogada, dramaturga, anarquista, apaixonada por jornalismo, artista visceral, sabe tudo sobre teatro, apaixonante e apaixonada pelas artes e pela Bahia, e a faz tudo no Theatro XVIII. Aos 25 anos, recebeu um dos mais importantes prêmios da época na ABL e hoje reúne notas, recordações e bilhetes em uma estante chamada “casa da minha alma”. Entre todas as manifestações artísticas
Aninha Franco. Serão publicou 11 textos teatrais: Brasis, Milagres da Baía, Esse Glauber, A Conspiração dos Alfaiates, As Coisas Boas da Vida, Suburra, Potato Pum, A Casa da Minha Alma, Três Mulheres e Aparecida, Zumbi e A Comida de NZinga.
Dramaturga Aninha Franco fez a conferência sobre Milton Santos.

“Milton Santos: a insubmissão necessária” é o título da fala da dramaturga Aninha Franco na abertura do Colóquio Milton Santos.



CATEGORIA

''Mulheres Incentivadoras e apoiadoras da cultura negra e do 

Largo do Mercado de Stº Amaro''.


Mulheres de personalidade forte, competentes e comprometidas


Dona Canô
Homenageamos com respeito a Dona Canô,Claudionor Viana Teles Velloso (Santo Amaro da Purificação, 16 de setembro de 1907,Considerada uma das mais ilustres cidadãs de Santo Amaro da Purificação, teve publicadas suas memórias no livro “Canô Velloso, lembranças do saber viver”, escrito pelo historiador Antônio Guerreiro de Freitas e por Arthur Assis Gonçalves da Silva, falecido antes do término da obra[2]. Organiza periodicamente Terno de Reis na cidade,uma das principais incentivadoras e apoiadoras da cultura negra da cidade como a manifestação que acontece no largo do mercado,o ''BEMBÉ''.admiradora ha anos participa do legado respeitando as tradições,a senhora Dona Canõ,muito asé eym mojubá!!!



CATEGORIA

''Mulheres Incentivadoras e apoiadoras da cultura negra e do 

Largo do Mercado de Stº Amaro''.

Mulheres de personalidade forte, competentes e comprometidas


Homenageamos com louvor a Maria Mutti,intelectual 25 anos ficou à frente da Fundação NICSA Núcleo de Incentivo à Cultura de Santo Amaro, professora e pesquisadora, Maria Mutti , agente cultural ativa, com personalidade forte,uma das figuras mais respeitada e admirada da cidade, incentivadora e apoiadora da cultura negra,como o legado do Maculelee, do samba de roda,doo lindro amor e e incentivadora do legado do Bembé do Mercado,Mutti tem um valiosíssimo trabalho à frente do NICSA, mas também toda sua dedicação, respeito e sobretudo, amor legítimo pelas tradições populares de Santo Amaro.o povo do Bembé te deseja muito,asé,gunzo,gunzo,mojubá eym do Bembé!!!

Mestre Popó

Texto escrito a partir de entrevista cedida em 16/12/1968 à Maria Mutti por Mestre Popó em Santo Amaro da Purificação - BAHIA.
Segundo Mestre Popó, maculêle é luta e dança ao mesmo tempo, se um feitor aparecia na senzala anoite, pensava que era a maneira de adoração aos deuses das terras deles (dos negros escravos), as músicas não davam ao feitor entender o que eles cantavam.
A festa era realizada de 8 de dezembro (consagração de Nossa Senhora da Conceição) e 2 de fevereiro (dia de Yemanjá) em Santo Amaro da Purificação. Acontecia nas praças e nas ruas da cidade e era considerada uma festa ``profana'' realizada pelos negros escravos.

 CATEGORIA DAS 3 MULHERES QUE DESTACAREMOS NA
''EDUCADORA POPULAR'' 
Mulheres de personalidade forte, competentes e comprometidas.
''EDUCADORA POPULAR'' 
Mulheres de personalidade forte, competentes e comprometidas.

Carol Costa
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Homenageamos  a jovem atuante,negra educadora Carol Costa,educadora popular no Colégio estadual governador Octávio Mangabeira, uma instituição publica no bairro do cabula para alunos do ensino medio e do noturno conhecido como EJA,comprometida em resgatar a cultura e a memoria do negro dentro da sala de aula,é aluna de teatro da UFBA no sétimo semestre , começou a trabalhar isso a pouco tempo de forma a expressar a singularidade,do legado do nosso povo,assim como fez homenageando o Bembé,  trazendo no Teatro no Colegio Octávio Mangabeira a :
''Identidade e memoria: A historia do Bembe do Mercado atraves do ensino de teatro na escola publica'' 
Colocando a historia do Bembé na sala de aula,foi um passo importantíssimo feito por você, de resgatar a nossa historia dentro da sala de aula por essa firme atitude, homenageamos parabéns Carol!!



''EDUCADORA POPULAR'' 
Mulheres de personalidade forte, competentes e comprometidas.

 Zilda Paim 

Homenageamos Zilda Paim (Santo Amaro da Purificação, agosto de 1919) 
É uma educadora, historiadora, folclorista e pintora brasileira, ex-vereadora de sua cidade natal. É uma dos maiores especialistas brasileiros em maculelê alem de Contribuir efetivament, atraves das tradiçao orais,ao visibilizar o legado do Bembé do Mercado,participou em 2009 uma mesa redonda discutindo a importância do Bembé do Mercado,senhora Zilda foi e é, percussora da construçao da memoria popular do povo negro, memoria esta de que tantos quiseram apagar!! Azawany-adupé!!


''EDUCADORA POPULAR'' 
Mulheres de personalidade forte, competentes e comprometidas.

Ana Rita Araujo Machado
Homenageamos a Educadora Popular,Ana Rita Araujo Machado,atriz,militante social,professora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb)Mestranda em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia (Ufba)Historiadora e Educadora Popular, realizou um profundo estudo sobre a festa busacando compreender qual a importancia da festa na pós-abolição. Seu trabalho busca dar voz aos principais personagens do candomblé local, dando ênfase as lutas das importantes lideranças da periferia de Santo Amaro, sua interpretação questionou a memória social e causou polêmica, ao dar vozes aos personagens comuns, a exemplo das comunidades de matriz africana e do emblemático capoerista Besouro de Manguagua.
Memórias sobre o fim da escravidão. 
Refletir sobre as experiências das populações negras no Recôncavo baiano, tomamos com referência a festa do Bembé do Mercado. O enfoque é nas lembranças que constituíram-se como a[s]memória[s] dos moradores do Pilar e demais bairros, que estão envolvidos com a organização da festa pelo fim da abolição.


DAS 3 MULHERES QUE DESTACAREMOS NA CATEGORIA 
''Negras corpo alma e expressão'
Mulheres de personalidade forte, competentes e comprometidas.

CATEGORIA 
''Negras corpo alma e expressão'

 Negra Jhô

'Homenageamos a Valdemira Telma de Jesus Sacramento, a Negra Jhô,Nascida no Quilombo Muribeca, em São Francisco do Conde, a dançarina e cabeleireira Negra Jhô vendeu peixe, lavou e cozinhou para sobreviver em Madre de Deus, ainda criança. Já em Feira de Santana, foi destaque em blocos afro e deixou de lado o nome Valdemira para adotar o apelido pelo qual é conhecida nacionalmente. 
Em meados da década de 80, mudou-se para Salvador e sofreu com o racismo que lhe impedia de arranjar emprego. “Foi com atitude que Negra Jhô colocou um banco no Largo do Pelourinho, após sair de um salão que não lhe pagava o salário, e foi trançar cabelos”, O talento da cabeleireira atraiu seguidores das ruas do Pelô e celebridades. “O seu estilo muda o visual do Pelourinho e de muitas cabeças, transformando semblantes, resgatando a autoestima e valorizando a estética negra”



CATEGORIA 
''Negras corpo alma e expressão'

      Silvia Rita                                                                                                                                                                                                         
                 Homenageamos Silvia Rita Santos de Cerqueira é desenhista técnica de formação, especializada em mormografia, a escrita da Arquitetura, também é Artesã. Graduou-se no curso de Licenciatura em Dança pela Universidade Federal da Bahia – UFBA, com estágio em Metodologia do Ensino da Dança na Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia - FUNCEB. Possui cursos em Danças Populares, Dança Afro Brasileira – enfocando o Ijexá, Técnica de Ballet Clássico, Oficina Afro Baiana, Oficina Afro Moderna,faz um trabalho de base para a manutenção da expressão da cultura no movimento do povo negro Parabéns Silvia Rita.

CATEGORIA 
''Negras corpo alma e expressão'

Eliete Miranda

Homenageamos Eliete Miranda,Formada em dança pela Universidade Federal da Bahia, a bailarina apresenta a em suas oficinas “A arte de dançar afro'', que pretende contribuir para o resgate de aspectos ligados à memória e à ancestralidade, advindos da contribuição dos povos africanos na cultura brasileira. A aula utiliza imagens, movimentos, dança e canto, de forma a despertar elementos afro-brasileiros que nos remetem à memória do povo negro.

DAS 3 MULHERES QUE DESTACAREMOS NA 

CATEGORIA 

Mulheres de personalidade forte, competentes e comprometidas:
''Negras seu canto é a nossa hstoria''





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Mulheres de personalidade forte, competentes e comprometidas:

''Negras seu canto é a nossa hstoria''

Alcione

Homenageamos Alcione Dias Nazareth (São Luís, 21 de novembro de 1947)  uma cantora, instrumentista e compositora brasileira.
Alcione detém um invejável currículo que inclui as melhores casas noturnas do eixo Rio/SP, como Canecão, Imperator, Palace e Memorial da América Latina, entre outras temporadas populares realizadas através do Projeto Seis e Meia do Teatro João Caetano (que inaugurou ao lado de Paulo Moura na década de 1970) e Teatro Carlos Gomes (onde foi recordista de público). Além de apresentações em vários continentes, num total de 22 países, entre Europa, África, Leste Europeu, Oriente Médio e, claro, todas as Américas.
No ano de 2003, a cantora foi agraciada com Grammy Latino na categoria de melhor Álbum de samba.
Recebeu da Academia Brasileira de Letras o Prêmio de Melhor Cantora Popular, além de receber o Prêmio TIM de Música como melhor Cantora de Samba. Participou do CD "Duetos", de Neguinho da Beija-Flor, disco no qual interpretou, com o anfitrião, a música "Recomeço".
Foi homenageada pela Escola de Samba Unidos da Ponte do grupo especial do Rio de Janeiro, com o enredo ‘’Marrom Da Cor do Samba’’. Lançou o disco ‘’Brasil de Oliveira da Silva do Samba’’, no qual consta ‘’Tô Com Saudade’’ (Augusto César e Carlos Colla), ‘’FlaXFlu’’ (Arlindo Cruz e Franco), ‘’Asas de Carcará’’ (Gerude e Augusto Tampinha) e ‘’Onde o Rio é Mais Baiano’’, com participação do compositor, Caetano Veloso.
Ao longo de sua carreira, foi premiada com 21 discos de ouro, 5 de platina e um duplo de platina. Em sua galeria de troféus - com cerca de 350 peças - possui títulos e honrarias que poucos artistas conseguiram obter ao longo de suas carreiras, tais como: Ordem do Rio Branco (a mais alta comenda do Brasil), a Medalha Pedro Ernesto (concedida pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro), a Medalha do Mérito Timbira (a maior comenda concedida pelo estado do Maranhão), foi escolhida como embaixadora do turismo do estado do Rio de Janeiro e do estado do Maranhão. E a emoção maior de apresentar-se para 500 mil pessoas em São Luis do Maranhão


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Yvonne Lara
Yvonne Lara da Costa, mais conhecida como Dona Ivone Lara, (Rio de Janeiro, 13 de abril de 1921) é uma cantora e compositora brasileira.
Formada em Enfermagem, com especialização em Terapia Ocupacional, foi assistente social até se aposentar em 1977. Nesta função trabalhou em hospitais psiquátricos, onde conheceu a dra. Nise da Silveira.
Com a morte do pai aos três anos de idade, e da mãe aos doze, foi criada pelos tios e com eles aprendeu a tocar cavaquinho e a ouvir samba, ao lado do primo Mestre Fuleiro; teve aulas de canto com Lucília Villa-Lobos e recebeu elogios do marido desta, o maestro Villa-Lobos.
Casou-se aos 25 anos de idade com Oscar Costa, filho de Afredo Costa, presidente da escola de samba Prazer da Serrinha, onde conheceu alguns compositores que viriam a ser seus parceiros em algumas composições, como Mano Décio da Viola e Silas de Oliveira.
Compôs o samba Nasci para sofrer, que se tornou o hino da escola. Com a fundação do Império Serrano, em 1947, passou a desfilar na ala das baianas. Compôs o samba Não me perguntes, mas a consagração veio em 1965, com Os cinco bailes da história do Rio quando tornou-se a primeira mulher a fazer parte da ala de compositores de escola de samba.
Aposentada em 1977, passou a dedicar-se exclusivamente à carreira artística. Entre os intérpretes que gravaram suas composições destacam-se Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Paula Toller, Paulinho da Viola , Beth Carvalho, Mariene de Castro e Roberta Sá e Dorina .
No ano de 2012, Ivone será homenageada pelo Império Serrano no Grupo de Acesso com o enredo "Dona Ivone Lara: O enredo do meu samba"


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Leci Brandão 

HomenageamosLeci Brandão da Silva (Rio de Janeiro, 12 de setembro de 1944) é uma cantora, compositora brasileira e umas das mais importantes intérpretes de samba da música popular brasileira.
Começou sua carreira no início da década de 1970, tornando-se a primeira mulher a participar da ala de compositores da Mangueira.
Ao longo de sua carreira, gravou 20 álbuns e três compactos. Participou do Festival MPB-Shell promovido pela Rede Globo, em 1980, com a música Essa tal criatura. Em 1985, gravou Isso é fundo de quintal. Em 1995 foi a intérprete do samba-enredo da Acadêmicos de Santa Cruz durante o carnaval.
Atuou na telenovela Xica da Silva da TV Manchete, como Severina.
Atualmente, além de se dedicar à carreira musical, é membro do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial e do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher.


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